O fogo se expressa num simbolismo de variados aspectos, pode ser associado à paixão ou à cólera, aquecedor ou destruidor, sagrado, transformador, iluminador e regenerador. Pode representar também o espírito ou o conhecimento intuitivo. Pelo I-Ching, corresponde ao sul, ao verão, a cor vermelha e ao coração. É um símbolo divino, para alguns povos com caráter sacrificial e em outros num aspecto ascensional, como na representação da Kundalini ardente na Ioga hindu.
Não podemos deixar de citar as associações de fogo com inferno originários das crenças cristãs da Idade Média. Muitos povos também apresentam ritos de passagem caracterizados pela purificação pelo fogo e outros ritos iniciáticos que representariam morte e renascimento.
Observamos ainda os ritos crematórios de certas culturas onde o fogo tem a função de veículo ou mensageiro entre os mundos físico e espiritual.
Tal como o sol e seus raios, o fogo e suas chamas representam a força fecundante, purificadora e iluminadora. Seus aspectos negativos, sufocante, fumegante e devorador, expressariam o descontrole das paixões, as guerras e os flagelos.