Da mitologia grega vem a origem do labirinto, era o palácio cretense do rei Minos, onde se encontrava o Minotauro e foi de onde Teseu conseguiu sair com a ajuda do fio de Ariadne. Essa história encerra um emaranhado de dificuldades e complexidade de percurso. O labirinto constituía-se de um emaranhado de caminhos que se entrelaçavam e confundiam quem ali entrasse, alguns desses não tendo saída o que ocasionava da pessoa acabar perdida em seu interior. Simboliza os impasses que encontramos na nossa jornada. O viajante almeja chegar ao centro, porém, por vezes se perde em caminhos sem saída ou percursos que o levam a passar novamente pelo mesmo lugar de antes.
Há crenças que associam o labirinto à caverna, numa correlação iniciatória em que somente os qualificados alcançariam seu objetivo. Outra associação se deve a sua forma por vezes circunscrita, seria uma analogia com a mandala numa figuração de provas discriminatórias na direção do centro escondido.
O labirinto também pode representar um caminho do homem para o interior de si mesmo, para um santuário interior e escondido onde habita seus mistérios pessoais. Exprimiria também a representação do eu, que se opera em seu centro, marcando a vitória do espiritual sobre a matéria, a viagem das trevas à luz, o eterno sobre o perecível, etc.